sábado, 18 de outubro de 2014

18.10.2014 - MANOBRAS XIV

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Do telemóvel sai o som de um sms, em vez da música que está programado para despertador. É um aviso que está mau tempo e um dos Kedas está a tentar dizer que está chover. Vejo o sms, é o Mendes e pergunta se é para ir com este tempo. Respondo-lhe com uma pergunta. Não sabes nadar?

Depois de trocas de sms com Carlos Pereira, Rocha e Sílvio uns mais convencidos do que outros lá confirmamos o arranque para as 7.30h na padaria Dalas. Mas com a indecisão e os sms PedroS e mais tarde o Mendes lá chegaram ao ponto de encontro atrasados. Pedro Faria e Nagy sairiam pelas 8.00h.

Ao passar pelo bar do pavilhão, que agora é explorado pelo Victor Nine, estava aberto, entramos para tomar mais um café e moer-lhe a cabeça.

Estava lá um colega do Rocha, o Ângelo que tb ia participar e juntou-se ao nosso grupo. Ao sair do café encontramos o Pedro Faria e o Nagy e formamos o primeiro pelotão a arrancar.

Começamos pela subida da Santa Catarina, e logo aí fomos ultrapassados pelo Filipe Brito que ia de “mota” pelo monte acima. Na descida muito complicada PedroS amedronta-se e pára, e incentiva o Rocha a ir à frente. PedroS vai passear a bike monte abaixo, Carlos Pereira passa pelos dois montado em cima da burra, de seguida Rocha meio montado vai atrás dele, PedroS ao lado da bike alcança o Rocha que diz, “pelo barulho Carlos Pereira esbardalhou-se.”

Quando chegamos ao X (local onde estava o Carlos Pereira mais a sua biKe) vimos o Carlos Pereira a segurar a canela ensanguentada com uma valente cratera. Era preciso estancar o sangue e necessitava-mos de panos para fazer um garrote. Onde vamos arranjar um pano? PedroS pega no lenço que está na cabeça, amarra à canela do Carlos Pereira para tentar estancar o sangue. Entretanto chega o Sílvio, o Nagy, o Ângelo e o Mendes que utilizaram a mesma técnica de descida do PedroS e o Carlos Pereira explica a Keda. Perdeu o controlo da bike e quando estava prestes a cair tentou saltar por cima dela (visto que ele é campeão de salto em altura) batendo com a canela no pedal.

Acabamos a descida e fomos juntar-nos ao Pedro Faria, o Nagy queria ver a ferida para ver se podia fazer alguma coisa, tira o lenço e mete os dedos na ferida aberta à procura da veia (parecia um aborígene), encontra a veia dentro da canela do Carlos Pereira e diz, “estou a apertar-lhe a veia” !!???? dasse e põe-se a olhar em redor para ver se encontra uma planta para mascar e fazer um antibiótico para ele continuar a pedalar.

O Carlos Pereira começa a sentir-se atordoado, não, não era com o fumo do curandeiro, só faltava essa abordagem. Voltamos a colocar o lenço em volta na canela e fomos até à estrada para ser levado para o hospital. AH, é verdade, ainda não tinha parado de chover.



Com o Carlos Pereira a caminho do hospital lá fomos continuando a pedalar à chuva e já no Monte da Saia o Pedro Faria e Mendes vão programando o caminho para casa mal chegassem à EN, mas ao chegar lá e olhando para o relógio decidiram ir até Arnoso e ai apanhar a EN14 em direcção a casa.


Os Trilhos estavam bem durinhos com zonas cheias de lama ramos e árvores deixadas pelos madeireiros, outras zonas mais parecia que estávamos montados em hovercraft tanto era a água pelos trilhos.

Na ascensão ao Penedo das Letras o Ângelo começa a perder pressão e foi de capôt aberto a subida toda. Mas quando chegou ao topo e vê que é a descer ganha novo fôlego.

Na descida a suspensão da bike do PedroS transforma-se num pau, não amortecia, com

tanta água ficou bloqueada e a descida não teve o mesmo encanto.




As horas estavam a apertar, os Kedas tinham de estar às 15.30h em Gavião para o passeio da Feira das Colheitas e em S. Tiago Cruz foi a nossa vez de abandonar o passeio apanhar a EN14 e rumar a Gavião. O Ângelo ficou à espera de boleia de GPS para acabar o percurso.


De salientar que este passeio “desorganizado” pelo Clube BTT Famalicão é grátis e ainda tivemos dois reforços.


Obrigado.




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