sábado, 5 de março de 2016

5-3-2016 NGPS Baião (trilho do neolítico)



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 Mais uma visita ao Douro, = a empeno 63km com 1800+ acumulado. Nagy, Rocha, PedroS e Nelson foram os kedas que participaram, e deixaram o seu cunho de kedas no percurso.
As semanas que antecederam o passeio estiveram sempre chuvosas, e se andássemos por piso que não filtrasse bem a água, o terreno devia estar bem duro, o que foi acontecendo ao longo do percurso. 


Logo no início uma descida já calcada por outros bttistas, a lama já se ia acentuando nos trilhos e numa viragem (para o chão) mais rápida, PedroS e a sua bike foram roçar a erva na horizontal, sem consequências.
Os primeiros km prometiam beleza, e a chegada à tasquinha do fumo com um café tradicional feito ao lume (literalmente) em potes de barro, servido com um doce típico da zona.
Com o ajuntamento dos bttistas à volta do café tradicional, uma cara conhecida de Tábua, o Tó veio até ao Norte apresentar o NGPS de Tábua. Fomos colocando a conversa em dia em andamento. 


Mais um apeadeiro (já com 25km no corpo) para repor energias, as bifanas estavam espetaculares e há quem não resista a uma cerveja, nem a pode ver. Fecha os olhos e “tumba”. Já tínhamos descansado um bom bocado e retemperado o palato que é sempre bem melhor que as barras que levamos habitualmente. Entre o km 25 e 28, Nelson e mais tarde o Rocha já andavam à rasca com cambras, o piso estava demasiado exigente o que foi massacrando.

   

Para animar, nada melhor que uma descida com algumas zonas técnicas, ajudando à dificuldade a lama e a água, era uma junção que provocou uma keda ao Rocha que sujou o equipamento.
O piso continuava muito pesado e rolávamos quase sempre com mudanças mais baixas, e pelo km33 o Rocha e Nelson decidem fazer só estrada e abandonam os trilhos, contudo ainda fizeram 50km.
Agora o locomotiva Nagy ia à frente (só nas subidas) impondo o ritmo, PedroS ia descansando o mais possível (ou tb já estava a ficar todo roto) e mais uns 10km, começávamos a avistar o Rio Douro. Estes km formam feitos a uma boa média com descidas rápidas e algumas subidas que não chegavam a chatear. Fomos aproveitando para hidratar bem e reforçar o estomago enquanto apreciávamos as vistas.
Em alguns pontos já víamos o Rio Douro, mas quanto mais depressa chegasse-mos ao Douro mais depressa começava a grande dureza do dia, que era subir até Baião já com o desgaste dos km. 


Numa das zonas mais bonitas do percurso, praticamente a chegar ao Rio Douro, a descida em calçada ladeada de vegetação com janelas para o Rio Douro, colocava uma dúvida nos travões, ou iam apertados para apreciar a paisagem ou soltos para a adrenalina. Ganhou o aperto do travão para apreciar melhor a paisagem e um ribeiro transformado em cascatas e rápidos provocados pela quantidade de chuva das últimas semanas. E enquanto vais admirando a natureza e construção da ponte de passagem do comboio, não reparas nos avisos do gps e mesmo em cima da curva umas fitas amarradas a umas pedras chamam-te atenção e o barulho que se aproxima em forma de comboio…!? Mas que é isto, que p”#$%& de sorte. Passava um comboio, é certo que vinha devagar mas deu para apanhar um grande susto mesmo assim. Dasseeeee.
A visita ao Rio Douro que agora estava castanho com a quantidade de terra que lhe foi entregue pelas chuvas, foi curta, agora era subir e subir até chegares à meta, e faltavam 10km. Pelas pernas, apontei para mais 2h a pedalar. Não sei se foram as duas horas mas foram duras. A avozinha foi a mudança mais usada, ora paredes com bastante inclinação, ora pisos técnicos em pedra enlameados, ora rios de lama, e tudo isto a subir para ajudar mais um pouco à dificuldade existente.
Cheguei à meta já deslaçar o ácido lácteo, as pernas já as sentia a flutuar ou não as sentia, ficou a dúvida.
Foi um percurso bonito mas a chuva tornou-o bastante duro.


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3 comentários:

  1. Que saudades.....
    Obrigado pela companhia Pedro e pelo vídeo.
    Abraço
    Tó -Tábua

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  2. Uoouu! Encontrar um comboio assim de frente, cuidadinho! Respect!

    Nelson Azevedo

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  3. Uoouu! Encontrar um comboio assim de frente, cuidadinho! Respect!

    Nelson Azevedo

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