sábado, 14 de maio de 2016

14-5-2016 NGPS Ponte de Lima

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Mais uma viagem só… Já vão sendo algumas e não me arrependo de ter ido a qualquer uma, há sempre alguém que vai aparecendo com o teu ritmo. Ou então vais saltando de grupo em grupo.
Cheguei a Ponte de Lima pelas 7.20h, estacionei e logo a seguir estaciona o Mário de Braga ao meu lado. Pensei logo, já tenho companhia. Preparamos as bikes e fomos levantar os dorsais. Arrancámos pelas 7.50h pela ciclovia junto ao Rio Lima pondo a conversa em dia. 8km bem medidos de plano sem dificuldade.
Com previsão de aguaceiros, eram as giestas que se portavam como nuvens largando a água acumulada nas suas folhas no trilho estreito. O nevoeiro que me tirava o oxigénio ajudado pela minha transmissão gasta. Já estava com más sensações, e parecia que estava todo roto… raio de nevoeiro, que além de proibir a visualização da paisagem não deixava o meu amigo oxigénio aproximar-se dos pulmões…
Aos 30km fomos dar uma volta e visitar a capela de S. Cipriano. Na descida, o famoso eucalipto atira bttistas ao chão, lá estava ele deitado à espera… e atirou o Mário ao chão, mas sem mazelas.
O pico da Nora já se avistava, e tb o transito no gps!!!? Bttistas para cima e outros para baixo, interessante, e todos a escolher a melhor parte do terreno clicável. 2km a subir com 150m+. A paisagem forrada a nevoeiro deixava pouco para apreciar. Descer o quanto antes por onde tínhamos subido, mas a descer foram mais generosos e a descida prolongou-se. Entramos num ST de Enduro onde o oxigénio estava a ganhar ao nevoeiro  deu para ganhar mais animo. 


 

Depois da descida da Serra da Nora, o Luís Martins juntou-se ao grupo. O próximo marco era o km 45 para ver de que era feita a subida apresentada no gráfico, e não foi nada agradável. 4km de alcatrão puro e duro com 370m+, não havia nada para descansar o olhar, nem uma pedra para nos desviarmos, era pedalar e ferrar no avanço para a bike não levantar a roda da frente. Devia ter levado um antidepressivo para fazer esta subida, e no fim um psicólogo para falar sobre assunto. Subida do C”#$%&O. E com o nevoeiro, já me esquecia de mencionar mais esse C#”$%&#. Ao nosso grupo e à nossa média juntaram-se mais dois colegas até ao fim, já eramos um pelotão com 5 unidades. Um dos novos colegas já empenado só a segurar o guiador com uma mão, calca uma pinha, desvia para uma pedra e… esbardalhou-se, mas sem consequências. O cansaço faz baixar a guarda. 
 

 

Uns 8km na crista da Serra da Boalhosa num sobe e desce constante, mais um ST fantástico recortado encosta abaixo, serpenteando vegetação rasteira. Um espetáculo calcar este carreio de 30cm de largura em algumas zonas. Tb havia nevoeiro… mas eu estava a ganhar a guerra. 

 
Mais uns sobes e desces, e com a ajuda dos desces fazias os sobes sem dificuldade nenhuma, e foi a rolar praticamente assim até ao fim, onde já só olhavas para o trilho a descer, mas o gps é que manda, e “obriga” a voltar para trás. O entusiasmo era tanto, de tanta boa descida, que foi uma beleza de fim de percurso.



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