domingo, 11 de dezembro de 2016

11-12-2016 4º Passeio à Rabanada

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Rescaldo tem assinatura de Tony


Tens razão
Ok, tens razão
Não passa deste fim-de-semana
Sim
Pressão alta
e um mês depois… e mais alguns dias o rescaldo aconteceu…


Foi no passado dia 11 de Dezembro que se realizou o 4º Passeio à Rabanada, Passeio de BTT com cerca de 30 km, com concentração no largo das Ribeiras, em Gavião. Uma organização da Associação Milho Doiro, pelos seus Kedas Bike, mais uma vez com a ajuda especial dos amigos dos Calcando Pedal, que foram os responsáveis pela excelente escolha do percurso.


Com partida marcada para as 9h00, compareceram perto de 150 betetistas prontos para mais uma manhã de prática de BTT. O percurso de dificuldade média percorreu o monte das pedreiras e o penedo das letras, teve de acumulado cerca de 700 metros de elevação. O final aconteceu no Café Ribeiro (Garganta) onde foram servidas as famosas rabanadas acompanhas com vinho do porto.


Para acabar, de registar um valente tombo do Pedro Silva, que, mais uma vez, fez jus ao nome da sua equipa, os Kedas Bikes.


Todos os vídeos AQUI

sábado, 10 de dezembro de 2016

10-12-2016 Jantar de Natal KEDASbike

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A escolha do restaurante voltou a ser a Tasquinha do Zé, com o seu cozido fechado na pingadeira e no pão.
Depois de termos molhado bem a pomba era altura de molhar bem o estomago.
O contingente era grande fazendo lembrar os nossos primeiros jantares de Natal.
18 barriguinhas de fome, quatro amigos de Barcelos os Biclas08 foram os primeiros a chegar, Américo, António, Paulo e Guilherme já estavam no gin quando cheguei. PedroS, Nagy, Carlos Pereira, Faria, Rocha, Domingos (cunhado do Rocha) acertaram a hora e chegaram ao mesmo tempo. Tó, Tony, Rui, Joel, César, Mendes e Victor formam chegando.
A sala Mercedes feita propositadamente para o nosso grupo, estava mais iluminada, e o foco incidia no Joel que ia brilhando, estava fresco, não pedalou durante o dia e tinha energia de sobra.
Não sei como se consegue falar tão alto e ao mesmo tempo. Passamos o jantar a relembrar os nossos passeios e jantares antigos. Alguns são já são hits e em todos os jantares são relembrados.
Além de ficarmos todos com uma barrigada de cozido, (que estava fantástico como sempre) os abdominais e os músculos da cara levaram uma valente coça de tanto rir.

10-12-2016 Sombras Gerês (molhar a pomba)

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Este ano o passeio de natal do grupo KEDASbike foi uma ida às minas das Sombras no Gerês. No fim tomar banho na lagoa de água quente e molhar a pomba.
Os escolhidos a dedo para o passeio foram: Nagy, Carlos Pereira, Rocha, Pedro Faria, Rui, PedroS e Mário, o Joel e Nelson com falta de pulmão e pernas desistiram um dia antes (leia-se: não aparecem aos treinos ao domingo e depois…) o ano passado o contingente de Kedas era maior, o que fez o passeio mais Kedista, com mais cor e com mais empenados.

O ponto de encontro com arranque concluído foi o definido, no fim passávamos para carregar o Mário pelo caminho, mas… o Carlos Pereira esqueceu-se do Impermeável/corta-vento e passou por casa, o Rocha esqueceu-se de tudo e passou por casa, o Rui foi buscar o carro dele para não irmos muito apertados e passou por casa. Já chegamos a Torneiros com uma hora de atraso, que fez falta no fim para nos preparar para o Jantar de natal KEDASbike.



Das lagoas de água quente em Torneiros até à Portela do Homem, escolhemos a trialeira a subir, sempre dá para aquecer e ver se as costelas do PedroS com duas semanas após uma keda sobre as mesmas, iam aguentar. O andar bastante combalido nestas duas semanas não deixavam boas sensações.
O Nagy tb andava à rasca das costas, depois de fazer um teste drive numa bike em formato pau. Pelo caminho fizemos um desvio para visitar uma cascata, mas o tempo não tem enviado muita chuva, não estava a vomitar água como de costume nesta altura do ano, antes a escorrer pelas pedras abaixo.
De volta à trialeira, um desequilíbrio para o chão e as costelas do PedroS avisavam que se continuasse, o dia ia ser longoooo. O Nagy já pensava em desistir e aos 6km mudamos da trialeira para o estradão até à Portela do Homem.


Ao chegar à fronteira com Portugal o Faria apresentava-nos um ST made in Serra Amarela, mas menos ciclável ainda, o que ajudou o PedroS e Nagy andar com a bike ao colo, dasseee. Ai! Ai! Ai! Que me doí. Olha para a paisagem que é fantástica (dizia o Faria), sim tinha razão mas as dores estavam lá. Até encontrarmos uma ponte em madeira sobre o Rio Homem foi dureza. Depois sim, já se conseguia ver a deslumbrante paisagem outonal, caindo flocos castanhos das árvores deixando o trilho pintado de castanho. O verde tb estava em força em algumas zonas, não estivéssemos no coração da Serra do Gerês, acompanhados pelo Rio Homem. Fizemos um pouco de treino de fuzileiros a arrastar a bike entre árvores caídas, por já não se aguentarem em pé, e até nós estávamos a fazer algumas vezes de árvores caídas…

 

O Rui tentado tirar uma folha da roda enquanto sacava um cavalo cai para trás, deixando o quadril esmagado, o camelback protegeu as costas e foi a gemer até ao fim do passeio (passados dias, conclusão da keda: “Rodei 2 vértebras  e desloquei o coxis”). Já estavam três empenados no grupo, o Rocha já contava com três desmontas rápidos da bike pró chão e o Carlos Pereira já levava uma tb. Isto em 9km, boa média. O Mário ia avisando que passeio para ele tem quase sempre keda.


De volta à fronteira da Portela do Homem para descer um 1km em alcatrão e subir durante 10km em estradão, desnível de 400m, até avistar o Vale das Sombras. Nada de dificuldade, mas o Rui já sentia os músculos a quererem ir embora aos saltos.


Ao avistar o Vale das Sombras, lembramos que realmente é dos vales mais bonitos cá do nosso burgo, avistávamos ao longe o recorte do ST das Sombras ladeando pelo Rio Vilameá. Este trilho já vinha fisgado no Faria desde inico para o fazermos hoje, mas as costelas, as costas, o quadril estavam com muitas dúvidas. O Faria ia deixando alento dizendo que estava limpinho e desimpedido e como se via bem a 500/600m de distância o quão limpo estava o trilho. A vontade do PedroS era grande mas tinha medo de não conseguir tirar proveito do mesmo. Fez uma contra proposta, subiam até às minas das Sombras, e depois sim, continuavam no ST. 
Proposta aceite pelo Faria, ia quem tivesse vontade. Nagy (à rasca das costas) e Rui (com Cãibras e quadril empenado) ficaram na entrada do ST os restantes fizeram uma subida à lá Serra Amarela, dura e dura, e algumas vezes com ela à mão, mas lá chegamos ao destino. Já não apanhávamos sol e o vento fazia amplitude térmica aumentar o frio. Ficamos uns escassos minutos a apreciar as vistas. Depois foi descer durante 10km para vencer um desnível de 750m. FANTÁSTICO


A descida começou com pedras soltas de todos os tamanhos e feitios, mas ia dando para estar em cima da cabra e a descer (às vezes não!!! Era para o chão), as costelas não estavam a gostar mas o restante corpo estava a delirar. Chegamos ao local onde estavam os outros dois espetros e só vimos a inscrição no chão “já fomos” com uma seta a apontar para o ST das sombras.
Aproveitamos para reforçar o estomago, sentados apoiados numa encosta onde o vento não conseguisse pegar-nos. Foi comer rápido e apontar a bike para a seta e começar uma nova experiência cósmica. Muito pedra e muita pedra e zonas que o limpinho, limpinho a 500/600m de distância não era tão limpinho como se pensava e a bike nos primeiros km andava ao colo, aos saltos. A vista era deslumbrante e o V do vale estava bem presente, olhavas para a esquerda ou direita e tinhas sempre onde pousar o olhar. A esquerda com o Rio Vilameá era a mais privilegiada mas também a que exercia mais atenção, não vá a keda para a escarpa bem acentuada em algumas zonas. Íamos agrupando e descansando, as costelas. 


Pensava eu que a zona mais difícil tinha ficado para trás, mas o ST continuava e perto de Vilameá fizemos um corte e saímos do ST para mais à frente voltarmos a entrar. As curvas, os Ss, as descidas com ganchos, as pedras carregadas de musgo tinham arrebentado a última capa que segurava as minhas costelas. A descida era fantástica e tentei desfrutar ao máximo. Os amigos de viagem mostravam entusiasmo, com a roda da frente sempre a tentar entrar em primeiro nos trilhos enquanto íamos agrupando, estava contente por ver o ar de satisfação. O Rocha já comentava que começava a ficar farto de tanto descer, o que deu risada geral. O Mário já com a premonição da keda dele no corpo e algumas folhas amarradas ao casaco, o Nagy assistiu de camarote atrás.
No fim lá fomos molhar a pomba e abastecer num tasco que não cheirasse a fossa…
Siga para o jantar de Natal KEDASbike que se faz tarde…

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