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Chegava de férias na sexta e NGPS logo no dia seguinte. Este
percurso era grande parte no nosso quintal, iria servir de treino pós férias.
De véspera fiquei a saber que o Faria tb ia participar,
combinamos arrancar já em cima da bike o mais perto das 7.30h, como informava
no ato da inscrição, mas quando recebemos o track e informações para o dia,
avisavam que o secretariado só abria às 8.00h. (depois de pago alteram as
regras?!!!) F&%$#”
É só meia hora, mas com o calor que estava anunciado, às
10.00h já estavam acima dos 30ºc, e isso implicava pedalar mais uma hora com
temperaturas nos 38º. Decidimos então tentar sensibilizar a organização para
abrir o secretariado mais cedo.
O centro nevrálgico do passeio foi na junta de freguesia da
Junqueira, ora bem, um edifício/organismo público, horas rígidas. A porta só
abre às 8.00h, a fila de bttistas já se aproximava da meia centena, e eles não
abriam as portas, nem às 8.00h abriram, eu e Faria estávamos nos primeiros
quinze bttistas, deixámos a fila e fomos pedalar, foi para isso que pagamos,
não para ficar numa fila a morenar.
Quando saímos já a pedalar avistamos o Vasco que chegava de
carro, avisamos que os dorsais iam demorar, o melhor era sair sem dorsal para
irmos juntos.
Esperamos pelo Vasco pedalando, fazíamos o aquecimento com o
ritmo mais baixo até ele nos apanhar.
Antes de Santa Eufémia já estávamos os três a curtir os
trilhos, com alguns ST divertidos.
Subimos ao monte de São Gens, ai teríamos mais uma descida técnica
segundo a organização. Quando apontamos a bike com o Faria à frente, logo na 1ª
receção o Faria empena o desviador traseiro, voltamos à estrada para tentar
resolver, ou tentar remediar para ver se aguentava até à oficina a escaços km à
frente, optou por seguir a N14 até casa.
PedroS e Vasco continuaram o percurso até ao Monte de Sta
Catarina. Subida pela pista de enduro. A meio damos boleia ao Fernando que
estava sem GPS. Sem chegar ao topo do monte de Sta Catarina o percurso leva-nos
para um trilho de enduro a descer, grande entusiasmo, mas… era só a parte
inicial. Snif! Snif! Snif!
Deixávamos o Monte de Sta Catarina para trás e pelo caminho
já se via muito bttista à procura de sombras.
Já andávamos à procura de água, e na vacaria por onde
passamos estavam lá uns colegas a abastecer, aproveitamos para encher até os
bolsos dos calções com água, mas o Vasco fez de Rocha e tomou praticamente
banho, estava fresco… ou arrefeceu tanto o motor que até partiu a fazer a
subida para a pocilga. Mais à frente avisava que ia cortar por estrada.
Fernando e PedroS aumentaram mais o ritmo, mas o calor tb ia
aumentando e a água desaparecia mais rapidamente. No Café do Rio a maior
concentração de bttistas, já não havia bebidas frescas e a toneira do tanque
estava praticamente sempre a jorrar água, para encher bidões, camelback e para
refrescar.
Ao passar por Balazar lá estava o Vasco na esplanada de
pernas esticadas a beber uma cola fresquinha, o Fernando perguntava se não era
melhor nós fazermos a mesma coisa, apetecia, mas tb gosto de acabar.
Reduzimos o ritmo, os GPSs marcavam entre os 40ºc e os 42ºc,
o corpo já começava a dar informações muito estranhas, antes da subida para a Cividade
já andávamos à procura de água. Batemos a uma porta e o Sr muito gentilmente
encheu os bidões com água e gelo, a nossa cara devia ser de desespero.
A subida à cividade era a última e foi feita muito devagar,
tb não dava para mais. O Fernando depois da descida tem um furo, mas estava tão
roto que nem queria mudar de câmara de ar. Andou um pouco em cima da roda da
frente, mas lá tivemos de dar à bomba e mudar de câmara de ar.
Tinha tudo para ser um bom passeio, mas foi uma boa coça com
as elevadas temperaturas. Lá está, se saíssemos mais cedo…
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