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A Madeira é sinónimo de trilhos e paisagens fantásticas, e
colocando os pés lá teria de fazer umas caminhadas e umas voltas de BTT. Mas só
deu para uma volta de BTT… snif! Snif! Snif! Deixando muitos trilhos de
adrenalina e paisagens para uma futura e breve passagem pela Madeira.
A escolha da Albano Aktiv como aluguer de bike e guia com
conhecimento de trilhos deixou-me bem agradado, com o guia Renato a ler bem o
que os bttistas queriam.
A terça-feira 28-08-2018 era o dia do Pico do Arieiro na
Albano Aktiv e foi a data que PedroS e Steffen escolheram para andarem nos
trilhos de bike.
Ponto de encontro às 9.15h para ver a parceira da volta e
fazer uns ajustes na suspensão. A carrinha deu-nos um empurrão no acumulado+ em
direção ao Pico do Arieiro, deixando uns 800m+ para as pernas. Os olhos iam-se
deliciando com as paisagens fornecidas pelo maciço central da ilha. Algumas
fugas no horizonte deixavam em aberto a capital para um piscar de olhos.
O Renato ia dando umas lições da flora endémica da Madeira.
Quanto mais subíamos menos se conseguia ver, o nevoeiro
estava em força, parecia que tinha feito umo excursão com diversos autocarros
carregados de nevoeiro. Não se via “népia”. E só com ajuda do vento é que se
via alguma coisa, quando este empurrava a cortinas para podermos espreitar
pelas janelas.
Depois de umas tentativas para tirar fotos sem o emplastro
nevoeiro, estava na hora de ver se o guia Renato nos “guiava” bem. Começamos
com descida não muito técnica, para o corpo e cérebro se prepararem e fazerem o
aquecimento para o que viesse a seguir. Mas percebi que os travões não estavam
muito afinados…
As descidas tornavam-se mais interessantes e os travões não
ajudavam, as planícies torradas pelo sol com apontamentos de verde era o que
conseguíamos ver, ainda estávamos numa altitude onde o nevoeiro era dono. A
morfologia do terreno com planícies, com algumas curtas subidas e umas descidas
rápidas com alguns saltos, deixavam-me de sorriso de orelha a orelha. De
seguida apanhei um grande calafrio quando não conseguia fazer abrandar a 29”
numa continuidade de saltos seguidos, parecia que estava montado num touro
mecânico a ser sacudido do dorso da bike. Com sorte mantive-me “firme e hirto
como uma barra de ferro” em cima da bike.
O Steffen não teve a mesma sorte e deu cabo dos cromados dos
braços e joelhos, mas o dia era para BTT e mais nada. (Podia bem ser um
Kedabike)
O Renato teve a feliz ideia de trocar os pedais da minha
bike com a dele, eu assim consegui usufruir mais do passeio com a bike com
travões e mais controle.
No ST a seguir nem deu para testar os travões, à frente do
Steffen as ovelhas é que marcavam o ritmo 😀
Os trilhos, as descidas, conduziam-nos agora para o meio
arbóreo, as excursões não entravam. Trilhos de carregar nos cranques,
divertidos com algumas zonas de se lhe tirar o chapéu e usar o Kit de unhas que
estava reservado para outro dia. Estava de olhos bem arregalados para absorver
tudo, não estava a contar com descidas sempre entusiasmante. O Renato ia dando
informações do trilho por onde íamos passar para não ser surpresa, mas os olhos
dele veem com a experiência vivida por ele, nós pela nossa, por isso era sempre
novidade 😆
ST com drops, pedras soltas, curvas, etc, a descer… estou
feliz.
Deixávamos para trás as zonas mais bonitas da fauna, e as
grandiosas paisagens do passeio de hoje.
Os trilhos continuavam vivos mas o eucalipto já me enche,
como todos os dias…
Também usamos as levadas para o BTT, uma até foi a estrear
para os três.
Ficava o $#”%& do eucalipto para trás e dávamos as boas
vindas às ruelas estreitas, trilhos, levadas com vista para o Caniço/Caniço de
Baixo sempre com vista para o mar onde os olhos conseguiam alcançar as
desertas.
Foi um bom passeio, mas fiquei com o cabelo em pé, queria
mais e muito mais, e mais dias, muitos mais…
Cumprimentos ao guia Renato e ao companheiro Steffen por
este dia.
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