sábado, 7 de julho de 2018

7 de Julho 2018 NGPS Barcelos

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 NGPS de Barcelos, não tinha muitas expetativas em relação aos trilhos, como vizinho dos barcelenses e como não tinha de fazer uma madrugada fiz a inscrição e convidei os Kedas para participar.


Nagy, Rocha, PedroS e Mário já com tudo alinhavado para a participação, o Rui liga na véspera do NGPS a dizer que tb gostava de participar?!!!, se conseguires fazer a inscrição… A bike placebo dele está em grande forma, e vindo ele de férias…
Pelo caminho até Barcelos já se encontravam muitos bttistas em cima da bike, alguns já conhecidos e outros mais que conhecidos os amigos Biclas08 tb se faziam representar.
Os montes ou os cumes já eram conhecidos, muitas das subidas e descidas dos mesmos tb. Começamos pelas ruas históricas de Barcelos e com um Porto de honra que só o PedroS não resistiu à oferta.


Atravessamos a ponte para o lado de Barcelinhos descendo ao rio passando ao lado da margem e partir para o 1º cume, o Monte da Franqueira. E para minha surpresa os trilhos estavam do meu agrado, pedaladas de interesse e de recorte técnico como de pastilhas para o enjoo se tratasse. O Rui estava nas suas quintas como nativo de Barcelos. Quase que fazia de guia turístico se conhecesse onde estávamos 😊.
Até ao meio da 1ª subida do monte da Franqueira vamos calcando terra da boa, escolhendo melhor o caminho serpenteando a quantidade de pedras espalhadas no trilho. O Nagy começa a ficar uns bons metros para trás, acordou indisposto e está a custar a ganhar o ritmo.
Com alcatrão no resto da subida até ao santuário da Nossa Srª da Franqueira, as vistas estavam fechadas pelo nevoeiro, ao qual demoramos pouco tempo e atiramo-nos para a descida. Esta, uma descida com uma passagem no parque de merendas, passando pelo alcatrão e entrando no trilho com muita pedra para uma parte final muito rápida.


No fim da descida, e em direção ao 2º cume, passávamos perto do Tino Socorro em Alvelos, onde já estava marcado o almoço tardio. Esta freguesia o Rui conhecia-a como a mão esquerda, ou a direita. Ficamos confusos com a quantidade de vezes que ele almoçou com chefe em Alvelos, conhecia todos os becos, até ficamos com a ideia que tinha nascido lá😊
No monte de Midões não se notou muita a subida, mas a parte final era de amarrar os dentes ao avanço e pedalar com o corpo todo. A descida foi muito interessante, com muitas lombas para limitarem a velocidade, dando muito prazer na pilotagem da bike monte abaixo.
No fim da descida vamos pedalando devagar para o Nagy se juntar ao grupo, tão devagar que até paramos num geocache do Rui, Várzea de seu nome. Atravessámos a nacional e ficamos à espera do Nagy. Esperamos… tic tac, tantos bttistas e ciclistas passavam por nós e Nagy nada, ligamos e este informa que vai abandonar, tinha almoçado bem ontem e hoje já não ia almoçar. Enquanto esperávamos que ele chegasse o grupo Biclas08 do Fernando e Jorge passava e informava que o Nagy estava a chegar, aparecia o Vasco dos Sem Medo btt. Juntou-se ao grupo com troca do Nagy que foi para casa todo F#$%& com 22km de percurso.


O Rocha triste por o Nagy abandonar tão cedo, ficando ele sem companhia mais para a frente para virar o bico ao prego.
O monte de Airó tb sobe bem, cerca de 360m+ em 7km, mas o Rocha não o quis fazer todo e foi ver se o Nagy chegou bem, levou 28km de trilhos para casa. Não parecia que estava mamado, mas não estava para subir…
Chegamos ao topo com um reforço à escolha, e a cerveja já estava aos saltos, mas eu deixei-a saltar nas mãos dos outros.
Mais um pico e no final uma vista já sem o nevoeiro nos castrar a visão. A descida não fugiu à tipologia dos trilhos até aqui. Descidas rápidas mas sem ganhar sono, dava para divertir.
O Mário não tem gasto muito os cranques da bike e a meta dele era o percurso mais curto, o Rui já tinha nascido com esse, e com o aproximar da divisão o Mário tinha vontade de fazer mais km até ao primeiro corte mas optou por acompanhar o Rui a fazer alongamentos até ao final para os músculos continuarem amarrados às pernas.
PedroS e Vasco, com um ritmo de dois lá fugiram para o monte do Facho, e esta subida já começava a massacrar. O calor ia apertando cada vez mais, a subida era com pendentes assinaláveis para as minhas pernas, para os olhos ia vendo a descida de DH com algumas rampas de cortar a respiração só de ver, e nós sempre a subir.
Chegando ao topo, estava à espera de uma excelente descida, começamos bem para depois acabar a descer em paralelo?!!! Tanto esforço para no fim fazer de calceteiro L. Foi o único sítio em que coloco um ponto negativo a quem escolheu o percurso.


Para chegar ao ponto mais alto do percurso, o monte São Gonçalo ainda tínhamos de pedalar uns 15km praticamente sempre a subir, as sombras eram muito procuradas enquanto trepávamos, nem que fosse por uns míseros segundos.
Tinha uma boa visibilidade lá no topo, mas o tempo estava apertar e só pensava no bacalhau do Tino. Estava a prejudicar a minha alimentação, já não apetecia mais barras e a alimentação convencional já tinha acabado, lá vai mais uma barra para descer em consciência.
A senda das pedras a descer continuava, com o quadro da bike a ser bem castigado e poupando as canelas que desta vez saíram incólumes. A descida, mal começou acabou, tal a concentração que colocamos. Foram cerca de 9km a descer e mais uma vez a parte final muito rápida, os km desapareciam, e já cheirava a Tino.
No final Rocha, PedroS, Mário e Vasco atacaram na badana do meio…

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