Cabreira, a Serra. É sempre com uma grande satisfação que
vou para lá furar trilhos e ver as belas paisagens que por lá se enraizaram.
Rocha, PedroS, Rui e Rui (ondas) foram os bttistas presentes
no passeio.
Pontes e mais pontes a atravessarem riachos, árvores caídas com alguma dificuldade de passagem, curtas subidas e rápidas descidas, curvas, muitas curvas e pedras, demasiadas para o Rui (ondas) que furou a sua FATbike. Não levava câmara de ar suplente porque é pesada?!!!! WF… segundo ele não havia grande coisa a fazer a não ser abandonar e nós continuarmos na curtição. O Rui ainda tentou continuar, mas ficou no trilho à espera do Rui (ondas). Rocha e PedroS continuaram a carregar nos cranques...
O segundo terço do percurso era mais para esticar a corrente, mas tb tivemos diversão, principalmente para o Rocha que viu o PedroS levantar voo num trilho a fazer Slalom Gigante entre pinheiros. Depois da Keda tivemos de fazer uns ajustes no cockpit da bike e sacudir a caruma do corpo.
No topo do percurso um rompe pernas descomunal, era um ST
muito bonito, mas a bike não andava, era um trilho que mastigava, mastigava e
não desapareciam os km, parecia que estavas sempre no mesmo sitio, um belo
sitio.
Os telefones tocaram, os Ruis já tinham resolvido o imbróglio do furo, e queriam saber a nossa posição para nos voltarmos a encontrar. Optaram por ir um pouco em sentido contrário até nos voltar a ver.
Rocha e PedroS continuavam na senda dos trilhos gulosos, os
ST voltavam e a média baixava com a exigência destes. Alguns já os conhecíamos, fazendo recordar um dos maiores stresses com animais no btt, fugíamos de um boi num
ST...
O Rocha nesta fase, não há passeio que não fure uma ou mais
vezes. Seguia ele entusiasmado à frente trilho abaixo e fora do percurso quando
reparou que estava só acompanhado por um furo, vira o barco para cima e ainda
conseguiu chegar com ar nos pulmões do pneu. Uma resolução rápida e fogo nas
pernas.
Num sobe e desce já víamos os Ruis. Voltávamos os quatro aos
ST com as silvas a ferrarem em todas as partes do corpo. PedroS quase que
ficava atolado num pântano de excremento de vaca, umas pedras salvaram-lhe um
banho à pressão.
Voltávamos os quatro ao carrocel de trilhos e pontes, ficava
um dia e o dia seguinte sempre a trilhar a adrenalina que eles provocam,
misturados na vegetação fazendo um cocktail perfeito.
Ainda consegui na parte final na zona da calçada, já muito
disforme, partir o cabo da mudança traseira, mas com o cabo suplente o Rocha
conseguiu coser as mudanças sem quase se notar alguma desafinação.
Que trilhos espetaculares, acompanhados com a morfologia do
terreno, uma pitada de fauna, muita flora e as cores produzidas pelo sol e
sua sombra… brutal.
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