sábado, 6 de junho de 2020

6 de Junho 2020 Rota do Fumeiro

 

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Cabreira, a Serra. É sempre com uma grande satisfação que vou para lá furar trilhos e ver as belas paisagens que por lá se enraizaram.

Rocha, PedroS, Rui e Rui (ondas) foram os bttistas presentes no passeio.


Este ano o primeiro terço do percurso começava logo pela montanha russa de emoções, com os trilhos a diversificarem a sua tipologia para de seguida uma segunda dose de adrenalina.

Pontes e mais pontes a atravessarem riachos, árvores caídas com alguma dificuldade de passagem, curtas subidas e rápidas descidas, curvas, muitas curvas e pedras, demasiadas para o Rui (ondas) que furou a sua FATbike. Não levava câmara de ar suplente porque é pesada?!!!! WF… segundo ele não havia grande coisa a fazer a não ser abandonar e nós continuarmos na curtição.  O Rui ainda tentou continuar, mas ficou no trilho à espera do Rui (ondas). Rocha e PedroS continuaram a carregar nos cranques...

 

O segundo terço do percurso era mais para esticar a corrente, mas tb tivemos diversão, principalmente para o Rocha que viu o PedroS levantar voo num trilho a fazer Slalom Gigante entre pinheiros. Depois da Keda tivemos de fazer uns ajustes no cockpit da bike e sacudir a caruma do corpo.

No topo do percurso um rompe pernas descomunal, era um ST muito bonito, mas a bike não andava, era um trilho que mastigava, mastigava e não desapareciam os km, parecia que estavas sempre no mesmo sitio, um belo sitio.

 Os telefones tocaram, os Ruis já tinham resolvido o imbróglio do furo, e queriam saber a nossa posição para nos voltarmos a encontrar. Optaram por ir um pouco em sentido contrário até nos voltar a ver.

Rocha e PedroS continuavam na senda dos trilhos gulosos, os ST voltavam e a média baixava com a exigência destes. Alguns já os conhecíamos, fazendo recordar um dos maiores stresses com animais no btt, fugíamos de um boi num ST...

O Rocha nesta fase, não há passeio que não fure uma ou mais vezes. Seguia ele entusiasmado à frente trilho abaixo e fora do percurso quando reparou que estava só acompanhado por um furo, vira o barco para cima e ainda conseguiu chegar com ar nos pulmões do pneu. Uma resolução rápida e fogo nas pernas.

Num sobe e desce já víamos os Ruis. Voltávamos os quatro aos ST com as silvas a ferrarem em todas as partes do corpo. PedroS quase que ficava atolado num pântano de excremento de vaca, umas pedras salvaram-lhe um banho à pressão.

Voltávamos os quatro ao carrocel de trilhos e pontes, ficava um dia e o dia seguinte sempre a trilhar a adrenalina que eles provocam, misturados na vegetação fazendo um cocktail perfeito.

Ainda consegui na parte final na zona da calçada, já muito disforme, partir o cabo da mudança traseira, mas com o cabo suplente o Rocha conseguiu coser as mudanças sem quase se notar alguma desafinação.

Que trilhos espetaculares, acompanhados com a morfologia do terreno, uma pitada de fauna, muita flora e as cores produzidas pelo sol e sua sombra… brutal.


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